Nem a primeira, nem a última, uma crônica!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

(A última crônica, Fernando Sabino http://exercitosempatria.blogspot.com/2009/08/caminho-de-casa-entro-num-botequim-da.html )


Numa sala de aula qualquer, no último domingo quente de novembro, abro meu caderno de questões, enquanto algumas pessoas reclamam de erros, erros que de fato não existem, o termo certo é confusão e falta de atenção. Alguém atrás de mim reclama sobre o tema da redação, enquanto eu me permito sorrir e me emocionar ao ler o texto de Fernando Sabino “A Última Crônica”, usado como exemplo para a elaboração de nossas próprias crônicas.
Porém a temática proposta é diferente do exemplo, pede-nos que escrevamos sobre o “trabalho”, mais precisamente sobre trabalhar por dinheiro e/ou por prazer, acho muito pertinente, pois coincide com o atual momento da minha vida, em que me questiono sobre o que vale mais a pena e se é possível conciliar as duas coisas.
Escrevo com insegurança, sem saber se estou fazendo o certo, talvez esteja ficando algo muito narrativo, ou ainda pouco imparcial, mas uma crônica não deve mesmo ser imparcial, principalmente mediante a concordância com as indagações desse momento, para mim uma dissertação seria ainda mais trabalhosa, teria que observar ainda mais os detalhes para que minhas próprias dúvidas fossem pelo menos camufladas.
No fim a conclusão não se concluiu, pois se me perguntam o que é melhor e como será o futuro, sinceramente não posso responder, o que sei e apenas isso, é que ainda busco uma resposta, a prova maior disso é que estou sentado, dentro de uma sala de aula qualquer, no último domingo quente de novembro, quatro anos depois do meu primeiro vestibular.