Sem cobranças

domingo, 6 de março de 2011
(imagem copiada da web)


Hoje descobri que talvez eu não tenha alguém pra ligar de madrugada, mas a felicidade que transborda dos meus poros neste instante, nem me permite qualquer depressão, poderia contar até para um estranho o quanto absorvi daquele perfume, do quanto eram macios os objetos do seu corpo que utiliza para falar, do quanto eu posso estar fudido por isso ter acontecido. Tem alguém acordado pra me ouvir agora? Acho que não, ninguém gritou, ninguém disse “estou aqui!”

Hoje nos olharemos e eu espero não cobra-lo, talvez ele tenha medo disso, mas não quero cobra-lo, sei que foram as doses etílicas que regeram o momento, mas o que me consola é que o álcool só nos faz soltarmos as nossas feras, deixando que elas comam do que quiserem, nada de vampiros que não aproveitam o sangue humano, nada de bruxas boazinhas ou fadas malvadas, a natureza pura que se manifesta e é a verdade.

Gargalhadas explodem em meu peito, um riso satisfeito de desejo realizado, tão desejado desde que ele disse “um desejo, quando bem desejado, pode se tornar realidade” e dane-se a culpa, foi mágico pra mim, foi bom pra ele que disse “eu também curti”, vontade satisfeita, não desejo cobranças...

Por mais louco que eu fique, sempre vou poder absorver esse cheiro, por mais louco que eu fique de vontade de sentir o seu gosto, sempre vou te ter por perto, mesmo que numa lembrança gostosa, pelo menos eu soube esperar, contudo acho que agora será daqui pra frente, sem cobrança, sem lágrimas, sem esperanças, te tive e te perdi, agora você vive e eu também continuo vivendo.

Macacos e Marulas

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O que faz de você, uma pessoa diferente? O caráter? A simplicidade? Ou sua maneira de agir?
Pessoas. Macacos, eu diria. Por questão de serem animais e não por antecedência arqueológica. Animais, os quais, respeitam alguns e desrespeitam outros. Amam inocentemente poucos, desconfiam de muitos. Eles são todos parecidos, os macacos, nós também. Entretanto, independentemente da espécie, possuímos um diferencial. O ato de pensar. Mas macaco não pensa! É claro que pensa, se não pensasse, não comeriam Marulas da selva Africana para se sentirem, digamos, felizes. Nós, humanos, também fazemos isto... saímos, bebemos, rirmos e quem sabe amamos.

Sobre o Arco-Íris.

sexta-feira, 4 de março de 2011



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