Ladainha?

domingo, 4 de abril de 2010
Texto escrito mais pra mim mesmo do que pra qualquer outro.

Não é de hoje que escrevo sobre minhas indecisões quanto a vida profissional, ter uma carreira e viver feliz para sempre fazendo o que gosto ou fazendo o que não gosto e ganhando muito dinheiro.
Ok! Eu realmente quero ganhar dinheiro, quero conforto, quero carro, quero casa, quero tv a cabo, internet banda larga, comer o que quiser quando der na telha, ir pra balada, ia ao cinema, sair com os amigos, retribuir tudo que a minha mãe fez por mim até hoje, viajar sempre, viver intensamente...
Pra conseguir tudo isso tenho algumas opções, herdar uma fortuna de uma tia velha que eu não conheço, na verdade seria uma opção se eu não conhecesse todas as minhas tias e não soubesse que de riqueza só o que elas tem é amor, família e valores morais, a palavra "só" aqui é meramente para exemplificação, pois no fundo elas são realmente ricas por terem tudo isso; outra opção seria aplicar o golpe do baú, no entanto essa opção não combina com a minha personalidade e mesmo que eu casasse com alguém que tivesse muito dinheiro, seria por amor, ser rico seria mera coincidência (pelo menos finjam que acreditam); vender o corpo na esquina? Tudo bem, essa não é uma opção, morreria de fome. Mesmo a Bruna Surfistinha teve que suar bastante até a sorte (ou amor?) bater em sua porta; e por último, trabalhar duro. É a opção mais viável e aparentemente fácil, fácil? Fácil nada.
Evidente que não é nenhuma missão impossível, especialmente se você sabe que caminho seguir. Particularmente tenho um sonho, que compartilho com poucos, porém especiais amigos que me incentivam, foi em busca deste, o sonho, que me joguei nessa vida e me mudei para a cidade grande, pelo menos bem maior do que a minha cidade natal, onde as oportunidades existem, porém como alguém já disse por ai, nem tudo são flores.
As dificuldades começam a surgir e você tende a se desesperar, empresta o telefone de alguém e liga pra mamãe quase chorando, coitada dela que fica angustiada por você, sem poder fazer muito, mal sabe ela que fez esse muito só de consolar o filhotinho, ouvir o acalento da mãe sempre tranquiliza, por mais que você saiba que o problema não foi resolvido. Ai você espera o dia de amanhã, sem saber exatamente o que fazer, sem saber como vai ser e tenta não se desesperar. Mexa-se, se encontre na metropóle, construa a oportunidade, ai depois de amanhã pode ser diferente, essa é a expectativa!